As prisões ocorreram no fim da tarde, em um centro empresarial na região do Iguatemi, após as investigações apontarem que os suspeitos continuavam praticando a fraude. O grupo é suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em estelionato, publicidade enganosa e lavagem de dinheiro.

Os investigados montavam empresas de fachada para ofertar falsos planos de consórcio, atraindo vítimas com promessas enganosas de contemplações imediatas e facilidades financeiras inexistentes. A prática era monitorada e havia sido alvo de fases anteriores da operação.

A ação, realizada pela Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), unidade do Departamento Especializado de Investigação Criminal (Deic), resultou ainda na apreensão de 15 celulares e 10 notebooks utilizados para a atividade criminosa.

Segundo o delegado Thiago Costa, responsável pelas investigações, os suspeitos mudam o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) para se protegerem, mas, desta vez, permaneceram no mesmo endereço, na região do Iguatemi.

"Isso chamou a nossa atenção e registros de ocorrências começaram a chegar. Viemos in loco para cessar as investidas criminosas. Eles usam anúncios na internet, convites para ir na empresa, aquela publicidade enganosa que você vai adquirir o bem do seu sonho, mostram fotos das casas, meramente ilustrativas, de imóveis que não existem", destacou o delegado.

Conforme a Polícia Civil, todos os envolvidos foram autuados em flagrante e permanecem à disposição da Justiça.