A situação começou a ganhar atenção em abril de 2022, quando a Associação Gatil Irmã Francisca realizou uma ação de castração no local: foram capturados e castrados 47 gatos adultos, que voltaram ao terreno, e 19 filhotes, que foram encaminhados para adoção.

Segundo a associação, em 2025, uma construtora iniciou obras na área onde os animais viviam e isso teria causado a fuga de muitos felinos e até atropelamentos. Após a denúncia, o Ministério Público da Bahia deu à empresa um prazo de 30 dias, que foi encerrado em junho, para que a empresa apresentasse uma proposta de remoção dos animais, mas, segundo os denunciantes, nada foi feito.

Desde então, a população de gatos no local caiu drasticamente. Dos 47 adultos, restam apenas 22.

Os moradores relataram que nos últimos meses, moradores têm encontrado sachês de comida abertos pela rua que, segundo as cuidadoras dos animais, não foram deixados por elas, o que levanta suspeitas de envenenamento.

A denúncia também aponta que cães foram colocados no terreno para afugentar os felinos, e um deles teria morrido, possivelmente vítima do mesmo veneno.

O caso é investigado como possível crime ambiental e maus-tratos, com acompanhamento do Ministério Público, que busca responsabilizar os envolvidos e garantir a proteção dos animais.

Fonte: g1